29 maio, 2011

Σωκράτης


...não votar no PS de José Sócrates. Podia até dizer que não compreendo como há quem vote numa pessoa tão inadequada para o cargo a que se candidata, mas até percebo. Parte dos 60 MM euros estourados serviram para comprar votos; há muita gente à boa vida a viver de subsídios, pagos com o dinheiro dos trabalhadores, dos contribuintes, há muitos boys com bons empregos (pouco trabalho e muito dinheiro), há ainda os homossexuais (há quem fale em lobby gay) que agora se podem casar, há as mulheres que passaram a usar o aborto como "método contraceptivo", há alguns mais crentes quem acreditam que se pode continuar a viver gastando mais do que o que se tem, há quem assimile o medo que Sócrates incute nos portugueses relativamente a tudo e todos (menos a ele), há quem goste de fazer a escolaridade sem por os pés numa escola, quem goste de ser um doutor burro e desempregado, há quem seja partidarista e vote sempre no mesmo partido, independentemente de quem seja o seu candidato, há quem prefira uma boa mentira do que uma má verdade.
Não gostam de nenhum dos outros candidatos/partidos? Não votem em ninguém, votem em branco, votem em todos simultaneamente, façam tudo menos votar em quem tem tem conduzido o país para o abismo e que pelos crimes económicos cometidos devia ser julgado. Tendo em conta o ritmo a que desperdiça dinheiro, de quanto tempo precisará para gastar os quase 78 MM Euros emprestados? Os tais que iam ser conseguidos com o PEC IV (como?!)... José Sócrates jamais conseguirá cumprir os compromissos assumidos com a "troika", tal não está sequer previsto no seu programa eleitoral (ou melhor, folheto publicitário), nunca agiu de forma séria e não vai mudar agora de repente; adiou até ao último momento o pedido de ajuda externa, mentindo aos portugueses enquanto prejudicava exponencialmente a economia do país, agravando a recuperação só para se poder manter no poder mais algum tempo. Não votem em quem brincava aos TGV's e aos aeroportos mesmo com a dívida astronómica que contraiu, em quem sempre esteve envolvido numa série de escândalos mais ou menos abafados, desde a sua licenciatura tirada ao Domingo até ao Freeport e muito mais, em quem promoveu um ambiente de censura... "quem não é por mim é contra mim!". E os enfermeiros, tão prejudicados por este governo, sobretudo enquanto funcionários públicos, pelo menos considerados como tal nos deveres, não têm nenhuma razão para nutrir a mínima simpatia pelo mesmo, não podem continuar nesta situação de bode expiatório, não podem continuar a trabalhar cada vez mais e a descontar cada vez mais (ganhando cada vez menos) para pagar a boa vida dos que não querem trabalhar. Não pretendo dizer-lhes em quem devem votar, pretendo apenas manifestar a minha opinião e ao mesmo tempo alertar os mais desantentos, os que se deixaram entorpecer pela eficaz super-máquina de marketing socialista, para não correr o risco de ver este país na bancarrota, para que eu, os meus filhos e os meus netos não tenhamos de pagar a factura da desmedida sede de poder de  um incompetente, mentiroso e ainda por cima cínico. Não tenho nada a ganhar em particular com os vossos votos, mas posso ter muito a perder (todos nós!).
Sócrates, nunca mais!

"O socialismo dura até se acabar o dinheiro dos outros."
(Margaret Thatcher)

15 maio, 2011

Life is a game... play it!


...jogar. A vida acaba por ser um jogo, com vários jogos pelo meio. Acho que se pode comparar a jogar poker. Temos as nossas cartas que é a única coisa que conhecemos, não conhecemos as cartas dos outros jogadores nem as cartas que a sorte (ou a vida) vai lançar na mesa para conjugarmos com as nossas. Mesmo só com isso, podemos fazer apostas, se acharmos que as nossas cartas valem mais que a dos adversários, ou tentando fazer com que eles pensem isso mesmo; se não tivermos confiança no jogo que temos, não jogamos. Por vezes, mesmo com cartas muito más, somos obrigados a ir a jogo e aqui, cabe-nos ser espertos e em vez de nos lamentarmos da nossa situação, temos de evitar grandes perdas, ou acreditar que num raro momento estatísticos podemos acabar por ter muita sorte e até ganhar o jogo... ás vezes acontece! Nunca nos podemos esquecer que mesmo que estejamos a ganhar, a cada nova carta que sai, pode acontecer uma reviravolta e o adversário ficar em vantagem sem darmos por isso; se isto nos acontecer favoravelmente a nós e o adversário estiver distraído, aproveitemos para tirar o máximo proveito disso. Na vida (como no poker), temos "jogadores" agressivos e "jogadores" passivos... há quem confie na sorte ou que goste de fazer bluff e jogue como se tivesse sempre o melhor jogo, e muitas vezes isso dá resultado, assustando de certa forma os mais cautelosos. Pessoalmente não gosto de jogar assim, prefiro jogar poucas vezes, mas com grandes certezas de ganhar, permitindo por vezes apostar tudo (all in) e vencer, com grandes lucros e até torna os poucos momentos de bluff mais eficazes. No poker, como na vida, outra coisa que altera a maneira como jogamos é a nossa posição, e se por vezes estamos numa posição mais frágil, devemos jogar com mais cautela e esperar que chegue a nossa vez de estar numa posição mais forte para jogar de forma mais agressiva; costuma-se dizer que (tal como o "botão" no poker"), "o mundo anda sempre à roda" e assim a nossa posição vai-se alterando. Outra coisa que se pode aprender no poker é que não devemos ter medo de perder dinheiro, devemos ser capazes de arriscar, de investir, de sairmos do comodismo a que nos vamos habituando. É difícil para a maioria dos portugueses, mas o clima económico mundial vai (aliás, já está a) obrigar os portugueses a terem de se adaptar a estas regras de jogo e quem não se adaptar, vai "saltar fora da mesa".

05 maio, 2011

Livro de reclamações s.f.f.!


...descobrir conversando. "Aqui ninguém faz nada... em França é que era bom... estão a gozar com os doentes... era chamar cá a SIC para ver isto... demoram tanto tempo só para fazer isso?!... poupam numas coisas mas estragam noutras e aqui estraga-se muito dinheiro dos nossos impostos...". Assim ia mais um turno a ouvir o doente mais queixoso do serviço, mas nesse dia tinha (miraculosamente) um tempinho livre e então decidi sentar-me para conversarmos e tentar perceber a verdadeira origem de tanta revolta. Passados poucos minutos cheguei onde queria "Aqui as empregadas estragam muito" (dizia ele) -"Não acho isso" (respondo eu) -"Ah... a mim também pouco me importa" (ele) -"Mas devia importar, se estragam, é dinheiro de todos nós."(eu) -"Meu, não!"(ele) -"Não?! Como assim?"(eu) -"Porque eu não desconto nada para impostos e ainda é o estado que me paga um subsídio por causa de eu ter miopia desde a nascença (?!)..." Pronto, está a explicação encontrada, confirmando o que eu defendo, quem não desconta, quem não paga os serviços é quem mais reclama, quem mais abusa, quem mais direitos quer ter, passando mesmo os limites onde começam os dos outros. É por estas e por outras, que eu sou a favor do fim do SNS... Saúde gratuita e universal para todos é uma grande treta, nada é gratuito, há sempre um preço, o que varia é quem o paga. Pago eu com os meus impostos, para outros que não pagam nada usufruírem, para usarem e abusarem, porque nem têm nenhuma taxa que modere o uso do mesmo, mas não há problema, nós pagamos, pagamos o público, "universal e gratuito" para eles e pagamos depois o privado onde temos de recorrer quando precisamos, porque o público está entupido pelos outros. É certo e sabido que geralmente não se dá o devido valor ao que é gratuito por isso nada o devia ser e ainda vêm agora com a implementação do regime de dispensa gratuita de medicamentos após a alta de internamento... estou enganado ou estamos numa severa crise económica, praticamente à beira da falência? Quantos medicamentos não vão parar ao lixo, quantos medicamentos pagos por quem tem mais deveres do que direitos não vão mas é poluir solos e águas por esse país fora? Assim é este país miserável, que IMHO troika nenhuma conseguirá mudar.